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Critics on Reunification Monument

From Deutsche Welle:

After hundreds of proposals and years of debate, a design from Berlin’s newest monument has been selected. But it has drawn harsh criticism from those who say it symbolizes all the wrong things.

 The reunification monument is set to occupy a central spot in the city, across from the Berlin City Palace, which is also slated to be rebuilt. But the design, titled “Citizens in Motion,” by Stuttgart-based firm Milla & Partner has met with confusion and rejection – as well as enthusiasm.

Two different commissions reviewed designs for the project over the course of several years. Some 500 proposals were submitted from all segments of society, but the jury couldn’t agree on any of them. That’s when they changed the application process: only designated artists were invited to submit proposals. The second attempt drew 300 suggestions. (…)

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Os pais da reunificação

Ontem foi inaugurado em Berlim, um monumento em homenagem aos chamados “pais da reunificação alemã”.

Bush (pai), Kohl e Gorbatschow: pais da reunificação. Foto: Ralf Lutter

O então presidente da União Soviética Michail Gorbatschow, o ex-chanceler da Alemanha Ocidental Helmut Kohl e o ex-presidente dos Estados Unidos George Bush (pai), ganharam bustos de bronze no bairro berlinense de Kreuzberg.

Há dois dias, vi um documentário que explicou os meandros políticos que ocorreram entre a queda do muro e a reunificação. Foram muitos encontros, conversas, acordos. Fiquei admirada com a coragem de Gorbatschow em arriscar a sua manutenção no poder para apoiar a união das Alemanhas divididas. O documentário mostrou que houve um risco iminente de golpe militar na então União Soviética. Mas mesmo assim, Gorbatschow foi em frente.

Descobri também que o presidente da França à época, François Miterrand, não apoiou logo de cara essa estória de reunificação. Helmut Kohl teve jogo de cintura para convencê-lo a apoiar a causa mais tarde.

Nesse tempo que levo vivendo no antigo território da RDA, posso afirmar que a maioria das pessoas com quem conversei e troquei ideias sobre o antigo país, fala que hoje as coisas são melhores. Mas alguns fazem  parênteses falando dos problemas causados pela união dos países, como por exemplo, o desaparecimento de algumas indústrias e o consequente desemprego de muita gente da região.

Nesses 20 anos de Alemanha unida, percebo que ainda há uma divisão invisível entre os “dois países”, seja por mentalidade ou por diferenças sócio-econômicas. O mais bacana seria sanar os eventuais problemas, mantendo as particularidades de cada região. Afinal, se pode aprender bastante das diferenças.

Contrato de reunificação

Note: For translations, please go in the specific page above called “Translation-Übersetzung” (under the blog’s title). 😉

You can read an article in English about this theme in Deutsche Welle’s website.

Memória: há exatos 20 anos, em 31 de agosto de 1990, a República Federal da Alemanha (RFA) – a Alemanha Ocidental – e a República Democrática da Alemanha (RDA) – a Alemanha Oriental – assinaram o acordo que criou a reunificação alemã, chamado de “Vertrag über die Herstellung der Einheit Deutschlands“.

Ainda hoje há algumas controvérsias em relação a esse fato: foi uma real unificação ou apenas uma anexação?

Na assinatura do Tratado de Reunificação, em 31 de agosto de 1990 em Berlim, o então ministro alemão do Interior, Wolfgang Schäuble, e Günther Krause, o representante alemão-oriental, deixaram transparecer o quanto haviam sido difíceis as negociações para a reunificação do país.

Após meses de trabalho, estava pronto o mais importante documento da Alemanha pós-guerra. O Tratado de Reunificação estabeleceu de que modo os dois Estados alemães passariam a existir como um só país a partir de 3 de outubro de 1990. (…)

Continue lendo esse artigo na Deutsche Welle.

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